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A Google anunciou o seu novo algoritmo Hummingbird, colocando muitas dúvidas e preocupações a profissionais de SEO – o que significa e qual o impacto que esta grande atualização no algoritmo poderá causar no posicionamento do seu site?

Google-HummingbirdApesar de anunciado a 26 de Setembro, a verdade é que esta grande atualização do algoritmo de pesquisa (Hummingbird) tinha já sido implementada e em curso, há pelo menos 1 mês. Os mais atentos, notaram com certeza, mudanças tanto no comportamento como na forma como são apresentados os resultados de pesquisa no Google.

No lançamento do Hummingbird, a Google deixou claro que querem ser capazes de fornecer pesquisas mais relevantes para consultas de pesquisa mais longas e complexas. A Google também salientou que Hummingbird é mais orientado para apresentar informações de ranking de uma forma mais natural, e isto aplica-se especialmente para todos aqueles que desejarem tirar partido da componente central desta atualização: “Pesquisa Conversacional”. (Conversation Search). Esta orientação é em muito suportada pelo facto de existirem cada vez mais utilizadores mobile e a possibilidade de pesquisa por voz.

Para responder a estas questões e permitir-lhe continuar a planear a sua estratégia SEO com sabedoria, escrevemos este pequeno guia para ajudar a esclarecer de que forma esta atualização afeta o posicionamento do seu website, quais as variáveis a considerar, a relevância de cada uma dessas variáveis e quais estratégias a adotar para tirar o máximo partido do novo update do algoritmo de pesquisa do Google, agora denominado por Hummingbird.

[vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”1″][vc_accordion_tab title=”1- Adaptar a sua estratégia de palavras-chave para Pesquisa Conversacional”]

O primeiro desafio com que a Google tem de lidar hoje, é com o crescente número de frases de conversação que as pessoas usam nas suas pesquisas na web. Muito provavelmente (sendo especialmente verdade para os utilizadores de pesquisa de voz móvel), essas consultas serão mais próximas do estilo “pergunta” – “como fazer …?”, “Onde fica o mais próximo …?”, “Onde posso conseguir? … “, etc

Interpretando essas frases mais longas, o Google já não pode confiar apenas nas palavras-chave e fornecer resultados diferentes para cada uma delas. Mas pode sim, trazer inúmeros pedidos de conversação a um “termo geral” mais curto, com base na intenção dos pesquisadores:

Informativa

1. O utilizador questiona “Quantos anos tem Cavaco Silva?”, Então …
2. O utilizador quer informações gerais sobre Cavaco Silva, então …
3. Os utilizadores vão encontrar essa informação na biografia de Cavaco Silva (ver imagem)

pesquisa-google-cavaco-silva

de Navegação

1. O utilizador procura por “Qual é o site oficial do IEFP”, então …
2. O utilizador quer aceder ao site do IEFP, então …
3. O utilizador precisa de resultados sobre IEFP, Ofertas de emprego (Netemprego) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

google-hummingbird-iefp

 

Transaccional

1. O utilizador procura por “Onde fica o Starbucks mais próximo”, então …
2. O usuário quer localizar e visitar o Starbucks mais próximo, então …
3. Os usuários irão encontrá-lo usando o localizador Starbucks

google-hummingbird-starbucks-compressed

O que devo fazer?

Tentar determinar todas as frases de conversação que as pessoas poderão utilizar na pesquisa dos seus serviços, e classificá-los em informação, navegação e transacional.

Verifique se o seu conteúdo abrange cada um dos três tipos:

  • Para cobrir consultas informativas, criar conteúdo do tipo wikipedia (lógica de ensino).
  • Consultas de Navegação aplicam-se à sua marca, o nome do produto, o nome do seu website, etc.
    Algo que contribui bastante para uma classificação mais elevada (para as palavras-chave relacionadas com a marca), são o facto de estas serem mencionadas noutras fontes com conteúdos tematicamente relevantes.
  • Para Consultas Transacionais, utilize palavras-chave adequadas ao seu conteúdo, por exemplo “contrate a JellyCode – empresa de web design em Portugal”

Sempre que possível, procure frases de conversação, tal como eles são. Para os outros termos de conversação, use os seus equivalentes mais resumidos.

 

[/vc_accordion_tab][vc_accordion_tab title=”2- utilizar sinónimos e termos coocorrentes”]

Outro passo importante para obter resultados relevantes, será determinar sobre o que trata uma página não só com a utilização de palavras-chave  individuais, mas também com os seus sinónimos e termos coocorrentes.

Na prática, isto significa que o Google apresenta resultados de pesquisa não apenas para a frase exata que o utilizador escreveu, mas para outros termos relacionados com o mesmo tema.

Para os websites que têm efetivamente temas relevantes, esta condicionante resulta numa oportunidades de exposição adicional. É mesmo provável que atinja o topo do rank do Google, não só através das palavras-chave que escolheu, mas também para muitos de seus sinónimos.

O que fazer?

Expanda a sua pesquisa de palavras-chave, com incidência em sinónimos e termos coocorrentes, para diversificar o seu conteúdo:

  • Para ver quais os termos de busca que o Google considera sinónimo, preste atenção a palavras-chave relacionadas, siglas ou variantes ortográficos das palavras-chave destacadas nos resultados de busca:
  • Expandir sua lista de sinónimos com as palavras-chave que já trazem tráfego para o seu website (valide em Ferramentas para Webmaster do Google do seu site e no Google Analytics).
  • Veja as sugestões do Google para obter ideias sobre palavras-chave relevantes:

google-hummingbird-flores-compressed

 

[/vc_accordion_tab][vc_accordion_tab title=”3- debater pela co-citação”]

Outra forma que o Google tem para perceber sobre o que trata o seu site ou o seu negócio, é através da co-citação.

Numa linguagem simples, este mecanismo permite que, cada vez que a sua marca (ou link para seu site) é mencionado conjuntamente com os seus concorrentes ou outras fontes web semelhantes, isso servirá como indicador para o Google determinar que a sua empresa e as outras empresas estão relacionadas.

E se os seus concorrentes têm já um bom posicionamento na sua área de negócio, para o Google, o seu site passará agora a ser um representante de peso para essa mesma área de negócio.

Ex. Se o seu site (1) é mencionado em sites A, B e C, conjuntamente com seus concorrentes (2, 3 e 4), para o Google os 4 sites estão associados (ver o esquema):

co-citação
fonte: linkassistant.com

O que fazer?

Identificar os seus principais concorrentes (os principais representantes das áreas de negócio de acordo com o Google) e certificar-se de que a sua marca é mencionada juntamente com a deles:

  • Faça uma pesquisa no Google por “Top 10 [o termo genérico para o seu biz] …”, “Best [o termo genérico para o seu produto] de 2013”, etc. Se a sua empresa não estiver lá, dirija-se à editora e peça para colocá-la na lista.
  • Procurar outras marcas concorrentes com elevada classificação para as palavras-chave em questão, para encontrar mais oportunidades de citação.
  • Recorrendo a engenharia reversa, tente identificar quais os perfis de backlinks dos concorrentes para perceber quais as fontes com ligações.
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Contacte a JellyCode e saiba como podemos ajudar com os nossos serviços profissionais SEO para este efeito.

[/vc_message][/vc_accordion_tab][vc_accordion_tab title=”4- reconsidere os textos âncora”]

Apesar de a utilização de textos âncora “comerciais” nos links continuarem a ser um das maiores contra-indicações SEO nos dias de hoje, o Google continua a considerar os backlinks dos textos âncora para entender melhor o tema de um site.

A prova perfeita, é o famoso exemplo de Adobe.Com que (ainda!) aparece no topo da pesquisa se escrever “click here”, devido unicamente aos textos âncora dos seus links:

clickhere-adobe

Faça um inventário de links internos no seu website, e veja se pode otimizar melhor os textos âncora para as palavras-chave semanticamente relevantes.
Verifique os links âncora externos ao seu website, para se certificar de que eles são relevantes o suficiente ou rever a estratégia do seu texto âncora.
Lembre-se de usar palavras-chave, não só nos próprios textos âncora, mas também no texto que envolve os links com palavras-chave e seus sinónimos.

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Ex.

[/vc_message][/vc_accordion_tab][vc_accordion_tab title=”5- tomar atenção a listas de pesquisa universal”]

Mais um fator a considerar na era do Google inteligente é a Pesquisa Universal.

Existe uma forte probabilidade para que o novo algoritmo focado na relevância, faça com que o Google mostre resultados de pesquisa mais universais aos seus utilizadores. Quer isto por exemplo dizer que, se pesquisar por “como exercitar abdominais”, o Google perceberá a sua intenção e, obviamente, o resultado mais informativo será um vídeo de exercícios:

google-search-abdominais

Se pretende comer Pizza em Lisboa, sem dúvida que necessita de localizações:

google-search-comer-pizza

 

Isto significa que, agora, mais do que nunca, a Pesquisa universal dá-lhe a oportunidade de:

(A) Superar e destituir concorrentes do top 10 orgânico, quando isto parecia improvável

(B) direcionar mais tráfego para seu site usando os canais de tráfego adicionais

  • Verifique quais os tipos de resultados de pesquisa que surjem no Google para suas palavras-chave principais,
  • Considere a possibilidade de obter uma lista local Google+,
  • Otimize suas imagens para o Google Images,
  • Faça vídeos e otimize-os para o YouTube.
[/vc_accordion_tab][vc_accordion_tab title=”6- utilizar dados estruturados”]

Para a recolha de mais informações sobre o seu website, o seu tema e conteúdo, o Google tomará ainda mais atenção aos chamados “dados estruturados”. Esta é o modelo ideal para conquistar uma exposição extra no gráfico de conhecimento do Google, mais informação nos marcadores de dados, apresentar a autoria dos seus artigos, entrar na resultados da pesquisa denominados por “carrossel” e assim por diante.

O que fazer?

  • Certifique-se de que usa o número máximo de dados estruturados, que permitem ao Google saber mais sobre o seu site (utilize o Google+ para promover dados sobre autoria no Google, liste-se no Freebase para aumentar a hipótese de subir no Gráfico do Conhecimento, etc),
  • Para ajudar o Google a ganhar mais sentido sobre o seu site, sempre que possível, tente implementar um esquema no seu site (use marcação Schema.org para vídeos, utilize o sistema estruturado de marcação auxiliar de dados para permitir ao Google saber mais sobre filmes, eventos, etc no seu site).
  • Utilize a ferramenta de teste  de dados estruturados para certificar-se de Google interpreta os dados estruturados corretamente nas suas páginas.
[/vc_accordion_tab][/vc_accordion]

Com este conjunto de orientações, está na hora de olhar para o seu website tendo o Google Hummingbird (Colibri) em mente – contamos que este guia tenha contribuído para uma melhor noção sobre o que trata a atualização do algoritmo, e como manter o seu site em conformidade com os novos padrões de relevância do Google.

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Quando, e se desejar, teremos todo o gosto em contribuir com o nosso conhecimento e experiência em SEO, para conferir maior visibilidade e sucesso ao seu website.

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Este artigo foi traduzido e adaptado para Português, da sua fonte em: Linkassistant.com

3 Comments

  • Francisco Menezes diz:

    Excelente artigo, muito esclarecedor. A minha questão é: já não vale a pena utilizar keywords no código do site? Obrigado

  • JellyCode diz:

    Olá Francisco, obrigado pelo seu comentário.
    Quanto à utilização de “meta-tag keywords” no código do website: actualmente a Google desconsidera e desvaloriza cada vez mais as palavras-chave inseridas nas meta-tags, em favorecimento da relevância do conteúdo (o que de acordo com a opinião geral, parece muito bem). Contudo, não desaconselhamos totalmente a utilização das “keywords meta-tags”. Aconselhamos sim, evitar erro tipicamente cometido, que é o facto de se inundar com palavras-chave sobre todas as palavras, frases e variantes, relacionadas com o tema da página. Aqui aconselhamos a focar em 1 ou 2 palavras-chave, as mais importantes e relevantes de acordo com o conteúdo da página.

  • zamorano31 diz:

    Parabéns, bom artigo.

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